A lei da vibração

As leis universais que governam o cosmos operam em todos os níveis da existência, desde o físico ao não físico. A Lei da Vibração afirma que tudo no universo é energia em movimento constante, manifestando-se através de vibrações e oscilações que organizam a realidade em equilíbrio dinâmico. O conceito de Unidade Divina sugere que tudo emana de uma única fonte e é interconectado, enquanto a Lei da Correspondência reflete essa unidade em diferentes camadas de realidade.

Essas vibrações, que viajam como ondas no espectro eletromagnético, são impulsionadas pela consciência e se manifestam no plano físico seguindo o princípio da eficiência, como definido por Thomas Malthus.

O movimento da energia ocorre em formas curvas e espirais, criando padrões de interferência que dão origem à matéria. Troward e outros místicos consideram que o cosmos surgiu da autocontemplação do espírito, gerando uma substância primordial, o éter, base da realidade material.

O éter se diferencia e cria vibrações a partir de impulsos, como o som, que tem poder criativo. Matéria, em essência, é energia organizada por vórtices de fótons que formam partículas subatômicas, átomos e moléculas. Cada entidade tem uma frequência vibracional única, e a matéria surge a partir da interação dessas vibrações em padrões estáveis.

Esses padrões podem ser observados por técnicas como a cimática. Louis de Broglie sugeriu que os elétrons formam ondas estacionárias que explicam os saltos quânticos. Tudo no universo, segundo essa visão, é composto por essas ondas que mantêm a estrutura material através de ressonâncias harmônicas, criando campos de torção e ondas escalares que atuam como vetores de informação entre diferentes níveis de realidade.

Walter Russell propôs que todo o universo é luz em movimento, moldada por vibrações que criam geometrias específicas. O vácuo, preenchido por flutuações etéreas, forma vórtices que organizam a matéria em várias camadas de realidade, onde o princípio da ressonância morfogenética de Sheldrake propõe que campos ressonantes organizam os padrões da natureza.

Essas ideias culminam no reconhecimento de que a consciência influencia a matéria, não apenas eletromagneticamente, mas também através de energias sutis. A observação e a intenção desempenham papéis críticos na manifestação da realidade, conforme os princípios da transformação consciente da energia, sugerindo que pensamentos e emoções alinhados com princípios universais podem elevar nossas vibrações e, consequentemente, moldar nossa experiência de vida.

Assim, a compreensão dessas leis universais nos proporciona uma visão mais ampla da existência, revelando que todos os aspectos da realidade são interconectados e vibracionalmente harmonizados, refletindo a unidade subjacente do cosmos.